quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Bairro do Brás Hoje!

Depois de muitas transformações, veja como está o bairro do Brás hoje!




SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco no Brás

SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco no Brás Localizada na capital do Estado de São Paulo, a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco Brás quebra paradigmas no ensino das artes cênicas no Brasil e percebe o formador e o aprendiz sob o prisma das sensibilidades e potencialidades artísticas, humanas, críticas e cidadãs.
Seu projeto se orienta a partir de três pilares – Cursos Regulares, Cursos de Difusão Cultural e Programa Kairós – que alicerçam o funcionamento sistêmico dos setores da Instituição, contemplando diferentes ações artístico-pedagógicas.
Três pilares, um coração: a arte do teatro que irriga qualificação rigorosa e amplia horizontes nos modos de criação, produção e recepção na contemporaneidade.
Entre as propostas articuladas pela Escola, destacam-se:
- no campo da gestão, a iniciativa inédita do Governo do Estado de São Paulo que investe recursos e dá plenos poderes ao pensamento e às ações de criadores vinculados a espaços culturais ou a grupos expoentes da cena atual; um cenário auspicioso em que artistas formam artistas.
- no plano social, a interface com estudantes de escolas públicas contemplados com bolsas-auxílio para se tornarem profissionais das artes do palco, atitude que democratiza o acesso ao universo teatral para diferentes camadas da população; uma escola de teatro para todos.
- no sistema pedagógico, o formador pisa o terreno do conhecimento ao lado do aprendiz; ambos caminham em via de mão dupla na busca permanente pela excelência artística e humanística; um território cultural destinado ao “saber-fazer” e ao “saber-ser”.
Endereço: Avenida Rangel Pestana 2.401 - Bairro Brás - São Paulo - SP - 03001-000
(11) 2292.7988 / 2292.8143



Parque Municipal Benemérito José Brás no Brás

Parque Municipal Benemérito José BrásInaugurado em 08 de janeiro de 2011, o Parque Municipal Benemérito José Brás possui 22.300 m² e oferece aos usuários diversas opções, dentre as quais pista de cooper e caminhada, pergolado, aparelhos de ginástica, ciclovia/bicicletário, duas quadras poliesportivas, áreas de eventos e de estar com mesas de xadrez, sanitários e acesso a cadeirantes. Nova vegetação compõe o visual do parque, que recebeu mudas, além de melhorias nos espaços construídos.

Horário de funcionamento:
Todos os dias das 7h às 18h 
Rua Piratininga 365 - Bairro Brás - São Paulo - SP
CEP: 03042-001



Espaço Cultural CPTM no Brás

Sspaço Cultural CPTM no Brás O Espaço Cultural CPTM está localizado na estação Brás da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
No local são realizadas apresentações artísticas como exposições de artes, exposições de fotos, shows e muitas outras atrações.
O acesso é gratuito para usuários do sistema de trens.

Endereço: Praça Agente Cícero, s/n - Bairro Brás - São Paulo - SP
Telefone: (11) 0800 055 01 21



Exposição Memórias do Gás no Brás

SExposição Memória do Gás no Brás A Exposição Memória do Gás: o futuro sempre presente é um projeto da Comgás, com gestão da Fundação Energia e Saneamento, situado no Complexo da Figueira, no Brás, parte de um conjunto que produziu, armazenou e distribuiu gás canalizado para a cidade de São Paulo entre 1872 e 1974. Esse importante patrimônio histórico, localizado na região central de São Paulo, é formado por balões de armazenamento de gás e edifícios com equipamentos utilizados na produção desta fonte de energia.
A exposição aborda, por meio de painéis, fotos, vídeos e maquetes, aspectos da história da cidade de São Paulo e a evolução do uso do gás.
Endereço: Rua Capitão Faustino de Lima, 134 - Bairro Brás - São Paulo - SP
CEP: 03040-030
(11) 3333-5600



DIVERSÃO E LAZER NO BRÁS 



Instituto Cultura Conserv. Musical Heitor Villa Lobos
Av. do Estado, 4567 - Brás - São Paulo - Cep: (55-11) 3104-1624




Religião e Espiritualidade  no Brás

 

CENTROS ESPÍRITAS

Casa de Caridade Espirita Três Estrelas
Casa de Caridade Espirita Três Estrelas
ENTIDADES FILANTRÓPICAS NO BRÁS

Rua Flora,172- C2

Brás - SÃO PAULO - SP - 030414-000
(55-11) 3207-1543
União Espirita Cristã Laurelino Novaes de Brito
União Espirita Cristã Laurelino Novaes de Brito
ENTIDADES FILANTRÓPICAS NO BRÁS

Rua Brg Machado,269-Fd

Brás - SÃO PAULO - SP - 03050-050
(55-11) 2693-3891

















IGREJAS EVANGÉLICAS E CATÓLICAS

Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
IGREJAS NO BRÁS

Av:Celso Garcia,2200
Brás - SÃO PAULO - SP - 03014-000
(55-11) 2693-5454
IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS
IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS
IGREJAS NO BRÁS

Rua Carneiro Leão, 439
Brás - SÃO PAULO - SP - 03015-000
(11)3577-3800
www.impd.com.br
Igreja Pentecostal O Poder da Fé
Igreja Pentecostal O Poder da Fé
IGREJAS NO BRÁS

Rua Carneiro Leão,90
Brás - SÃO PAULO - SP - 03040-000
(55-11) 3208-3210
Igreja São Vito Mártir
Igreja Universal do Reino de Deus
IGREJAS NO BRÁS

Av:Celso Garcia,499
Brás - SÃO PAULO - SP - 03015-000
(55-11) 2698-7320
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Igreja Universal do Reino de Deus
      Igreja São Vito Mártir
IGREJAS NO BRÁS

Rua Polignano A Maré, 51
Brás - SÃO PAULO - SP - 03005-040
(55-11) 3227-2296
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Mitra Arqudiocesano de São Paulo
Mitra Arqudiocesano de São Paulo
IGREJAS NO BRÁS

Rua Caetano Pinto, 608
Brás - SÃO PAULO - SP - 03041-000
(55-11) 3209-6051
Pároquia Bom Jesus do Brás
Pároquia Bom Jesus do Brás
IGREJAS NO BRÁS

Rua Mons Andrade, 77
Brás - SÃO PAULO - SP - 03008-000
(55-11) 3311-0063








Viagem no túnel do tempo


Hoje quero sugerir um passeio a vocês. Principalmente aos descendentes de espanhóis, italianos, portugueses, árabes, franceses, como eu e por aí vai. Falo do Memorial do Imigrante, que fica no bairro paulistano do Brás.
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Um pouco de história...
A Hospedaria de Imigrantes, onde hoje funciona o Memorial, era um enorme conjunto de prédios destinado a abrigar os recém–chegados nos seus primeiros dias em São Paulo. Isso em 1887!!
Após uma longa e cansativa viagem de navio, os imigrantes desembarcavam no Porto de Santos e seguiam de trem até a Hospedaria, onde ficavam por até oito dias. Em geral esse prazo era suficiente para que acertassem seus contratos de trabalho. A maioria seguia para as lavouras de café do interior do Estado.
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Nesse período utilizavam gratuitamente todos os serviços disponíveis. Lá eles dormiam, faziam as suas refeições, recebiam atendimento médico e conseguiam seus empregos.
Nessa época, como não havia mais a escravidão, os barões do café “importavam” pessoal da Europa. Daí vieram nossos avós e bisavós. Os meus, inclusive. 
Agora as dicas...
O visitante do Memorial do Imigrante terá inúmeras opções. Poderá consultar as certidões de desembarque de seus antepassados. Poderá fazer uma visita monitorada, o que é bem aconselhável. Poderá fazer pesquisas na biblioteca. Poderá tirar fotos em sépia, como aquelas antigas, com roupas da década de 20,30,40, e moldurá-las em quadros iguais ao da nossa avó.

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SERVIÇO
MEMORIAL DO IMIGRANTE
Rua Visconde de Parnaíba, 1316 – Brás ( próx. A Estação Bresser-Mooca do metrô)
Ingresso: R$ 4 – visitação de 3ª a domingo – das 10 às 17 hs (inclusive feriados)
Tem o passeio de bonde também, mas ele está desativado temporariamente.


 O Brás atualmente é o maior bairro comercial da América Latina, onde está o grande Jornal do Brás

Tudo que o Brás tem...



E o Brás Nasceu...

O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, nasceu como uma região de chácaras, cresceu e se desenvolveu como bairro operário e "pátria" dos imigrantes italianos, depois acolheu os migrantes nordestinos, conheceu sua decadência e deterioração urbana e hoje é conhecido como um dos principais centros do comércio popular na cidade, destino diário de milhares de sacoleiros e sacoleiras de todo o Brasil.

A origem do Brás está ligada à figura do português José Brás. Diz a história que José Brás, proprietário de uma chácara na região, teria construído a igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, ao redor da qual desenvolveu-se um povoado que daria origem ao bairro do Brás. 


 A região era conhecida como paragem do Brás, pois servia de parada para os que se dirigiam da freguesia da Sé à freguesia de Nossa Senhora da Penha, onde já existia um povoamento desde o século 17. Esse caminho de 1,5 léguas, conhecido como estrada da Penha, compreende hoje as avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia. Pelos registros históricos, havia, pelo menos desde 1744, procissões que conduziam a imagem de Nossa Senhora da Penha de França da igreja da Penha até a igreja da Sé, no centro, usando a estrada da Penha. Com a sua construção, a igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, na paragem do Brás, passou a ser ponto de parada obrigatória dessas procissões, o que contribuiu para o desenvolvimento da região.

Então, em 8 de junho de 1818, o Brás foi alçado à categoria de freguesia e a igreja construída por José Brás tornou-se a sua matriz. Nascia assim o bairro do Brás. Mesmo assim, o Brás era um bairro despovoado, com imensas áreas vazias e com fortes características rurais, com suas chácaras e atividades agrícolas. As inundações do rio Tamanduateí impediam um crescimento mais acelerado do bairro e o isolavam do centro da cidade. Em 1836, um recenseamento apontava que a população do bairro era de 659 habitantes. Um levantamento de 1865 totalizava 164 casas.



 Brás: da fé ao café, do desenvolvimento à degradação

Um dos bairros mais tradicionais de São Paulo se desenvolveu depois da chegada dos imigrantes a São Paulo. Facilidade de transportes foi determinante, mas saída das indústrias deixou rastros de abandonos

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A história do Brás é rica e envolve a fé, o trabalho, as culturas e os transportes.

Foi inicialmente pelos trilhos e depois pelas várias linhas de ônibus que o bairro começou a engatar de vez em um ritmo de urbanização e crescimento.
No ano de 1867, quando foi inaugurada a “Ingleza”, a linha da São Paulo Railway, que liga Santos a Jundiaí, também começava a funcionar a estação do Braz (com Z na época), pertencente à ligação. A linha, idealizada pelo Barão de Mauá, Irineu Evangelista de Souza, foi criada para escoar a produção do café. Mas acabou servindo muito mais à urbanização e à indústria que aos poucos dava sinais na cidade de São Paulo, que ainda não mostrava aspirações para ser metrópole.

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No caso específico da Estação do Brás, além do movimento natural de atração de empreendimentos e os primeiros adensamentos urbanos, característico a quase todas estações de trem, havia um outro fato: o encontro de culturas.
Muitos imigrantes vieram ao Brasil nesta época para trabalharem nas lavouras do Café. Quando desembarcavam dos navios, após meses de viagem, no Porto de Santos seguiam para a Capital, onde eram recrutados para as lavouras no interior.

O ponto de parada destes imigrantes, principalmente italianos, era o Brás, onde havia a Hospedaria dos Imigrantes.
Para muitos, era esta hospedaria o início de uma nova vida.
A Hospedaria dos Imigrantes do Brás foi fundada em 1887 pela Sociedade Promotora de Imigração, pertencente a associações de cafeicultores paulistas, que precisavam de mão de obra para as lavouras.
Os movimentos anti-escravidão se tornavam cada vez maiores e culminaram na abolição da escravatura em 13 de maio de 1888.
Os cafeicultores, antes mesmo da Lei Áurea, já viam a necessidade de encontrar outro tipo de mão de obra em seus negócios. Além disso, as plantações e vendas de café cresciam e apenas a mão de obra dos negros já não era mais suficiente.

Desembarque de Europeus na Hospedaria de Imigrantes em São Paulo
De 1887 a 1920, a Hospedaria dos Imigrantes foi responsável por vender o sonho das Américas a mais de 3 milhões de pessoas nascidas em outros países, de cerca de 60 nacionalidades diferentes.
Para muitos era um sonho apenas, pois quando iam para lavoura, encontravam uma condição de trabalho difícil, poucos direitos e exploração. Muitos tinham de comprar, por exemplo, seus alimentos nos próprios armazéns das fazendas, cujos preços eram abusivos.
Mas esta população não se intimidava e mesmo não tendo o sonho das Américas realizado, conseguiam construir suas vidas e seus futuros com muito sacrifício. 


Ocorre que muitos imigrantes, apesar de virem inicialmente para trabalhar com o café, ficavam pela Capital mesmo, no próprio bairro do Brás, onde trabalhavam e formavam pequenas indústrias e negócios às margens das linhas dos trens.
Linhas no plural. Porque além da Ingleza, havia a Estrada de Ferro Central do Brasil.
A estação da Central do Brasil no Brás era a Estação Roosevelt. Ela foi fundada em 1875, ao lado da Estação Braz da São Paulo Railway. Inicialmente pertencia a Estrada de Ferro do Norte (ou Estrada de Ferro Rio – São Paulo), linha construída em 1869 por fazendeiros do Vale do Paraíba. Na verdade, esta estação pertencia a um ramal que em Cachoeira Paulista se encontrava com a Estrada de Ferro Dom Pedro II, que partia do Rio de Janeiro e chegava a Cachoeira Paulista. A Estrada de Ferro Dom Pedro II foi inaugurada pelo governo imperial em 1855. Foi chamada assim até a queda da monarquia em 1889, quando passou a ser denominada Estrada de Ferro Central do Brasil.
Assim, a estação Roosevelt, antes chamada estação Norte, era o início da viagem ferroviária até o Rio de Janeiro. O nome Roosevelt foi adotado em 1945.
Hoje Roosevelt e Braz formam a mesma estação, mas antigamente, apesar de as linhas da Central e da Ingleza se encontrarem no bairro do Brás, eram duas edificações diferentes. A entrada principal da Roosevelt era na área hoje correspondente ao Largo da Concórdia e a entrada da Ingleza era na área hoje que abrange o acesso para o Metrô Brás.

A estação do Norte foi aberta pela E. F. do Norte em 1875, ao lado da estação Brás da São Paulo Railway, onde se juntavam esta e a Central do Brasil. Em 1924, a então Estação do Norte, "no Braz, é ponto de embarque e desembarque para os trens mistos para o Rio de Janeiro e para os subúrbios do Norte de S. Paulo, servidos pela E. F. Central do Brasil"


 Muito mais que encontro das duas mais importantes ferrovias do Brasil, o Brás marcou o encontro de diversas culturas ao longo da história. E onde há povo, há necessidade de transportes.
Os antigos moradores dos arredores das duas estações do Brás, se é que podemos falar assim, aprendiam com a garra e a vontade de crescer e prosperar dos imigrantes. E os imigrantes aprendiam com os mais antigos da região, os hábitos, costumes da São Paulo do século XIX e com o estilo de vida batalhador mas compassado que valorizava um viver simples, a família e a fé.
Aliás, foi pela presença da religião que o Brás, antes mesmo de engatar de vez para o progresso, começou a ensaiar as primeiras habitações com características urbanas, para a época.


Há várias explicações para o nome Brás, no bairro.


Alguns memorialistas dizem que Brás Cubas tinha passado pela região do bairro e fundou uma vila.
Outros dizem que no local havia uma chácara pertencente a um filho da Marquesa de Santos, cujo primeiro nome era Brasílico e o apelido era Brás.
Mas a versão mais aceita e provável, inclusive registrada em documentos como atas da Câmara Municipal de São Paulo, é de que a região correspondente ao bairro era ocupada por uma chácara de um benemérito da época, chamado José Braz.
Neste terreno foi erguida no início do século 19 uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus de Matosinho.
As referências sobre a presença de José Braz na região são encontradas em petições à Câmara Municipal de São Paulo de 1769.
A capela começou a atrair moradias para perto assim como estabelecimentos comerciais.
A chácara do Braz era bem localizada, mesmo antes da existência da ferrovia. Ao lado dela, outras chácaras se destacavam, como a do engenheiro Carlos Bresser e a chácara do Ferrão, pertencente a Marquesa de Santos.
Ao lado da chácara do Braz passava uma estrada que dava acesso a região correspondente a Penha.
Essa estrada era conhecida inicialmente como Caminho do José Braz. Depois foi denominada de Rua do Brás até se tornar na Avenida Rangel Pestana.
O Caminho de José Braz era utilizado por tropeiros e vendedores andantes.
Assim, já representava um desenvolvimento econômico para a região.
Mas a formação com característica urbana, contando inclusive com as primeiras fábricas da região, se deu com a instalação das ferrovias e a conseqüente chegada dos imigrantes para a hospedaria, em especial dos italianos.
No início, a maioria se deslocava mesmo para as lavouras de café. Mas logo as condições precárias de trabalho e a exploração da mão de obra nas plantações se tornavam conhecidas e vários imigrantes preferiam batalhar na capital paulista. Boa parte venceu.
Eles traziam a cultura urbana e econômica de manufatura da Europa, onde a Revolução Industrial já tinha se alastrado.
Essa cultura com a dos moradores locais deu uma característica única o bairro do Brás.
Era como se o local fosse um pedacinho da Europa, em especial, da Itália, mas com vários brasileiros.
No final do século XIX e início do século XX não é exagero dizer que no Brás se falavam dois idiomas: italiano e português.
Havia uma rivalidade entre os moços brasileiros e italianos pelas jovens.
Em registros antigos sobre a história do Brás foi encontrada a letra de uma espécie de marchinha cantada por nacionalistas brasileiros:
Carcamano, pé de chumbo,
Calcanhar de frigideira.
Quem te deu atrevimento
De casar com brasileira?

A história do Brás reflete muito da memória dos transportes brasileiros.

Além das ferrovias São Paulo Railway e Estrada de Ferro Central do Brasil, foi no Brás que circulou o embrião da indústria de carrocerias de ônibus nacional, uma das mais respeitadas do mundo.
A Irmãos Grassi, a primeira encarroçadora de ônibus no Brasil, antes mesmo de produzir seus ônibus em linha, construiu em 1910 uma carroceria de ônibus sobre chassi francês De Dion Bouton, com as laterais abertas e bancos transversais, com capacidade para transportar 45 passageiros sentados. O ônibus servia para transportar passageiros até a Hospedaria dos Imigrantes.
Paralelamente ao mundo ítalo-brasileiro do Brás a cidade se desenvolvia.
As fábricas dos italianos, as estações de trem que serviam a Capital e a região do ABC e a mentalidade urbana traziam mais pessoas para São Paulo.
Os terrenos perto das estações já não davam conta de tanta gente e negócios.
Um dado do Brás para comprovar isso.
Em 1886, no início da imigração mais intensa, o Brás tinha 6 mil habitantes.
Sete anos depois, já contava com 30 mil pessoas.
Pela procura maior e também pela infraestrutura melhor, os terrenos no Brás e próximos a estações se tornavam mais caros.
O grande número de pessoas dos outros estados que vinham para São Paulo tinham, como alternativa, morar em locais mais distantes e baratos.
Mesmo assim, havia ainda espaço no coração do Brás e nas imediações.

Nos anos de 1940, o Nordeste Brasileiro foi atingido por uma enorme seca e muitos habitantes da região vieram para São Paulo e se estabeleceram na região do Brás.
Em 1952, outra seca também incentivou a vinda de mais nordestinos para a região. Nesta época, por dia chegavam mais de 1100 nordestinos pela Estação Rossevelt da Central do Brasil.
O bairro deixava de ser tipicamente italiano e começou a ser marcado pela cultura nordestina que hoje predomina no Brás.
O bairro era local de moradias e negócios e reunia boa parte das oportunidades de emprego na cidade.
Vários bairros mais distantes já tinham se estabelecido, mesmo sem a estrutura do Brás.
Os moradores destes locais tinham o Brás e o centro da cidade como destino.
Os trilhos dos bondes não tinham condições de chegar a todos estes novos loteamentos que eram formados dia a após dia.
Não havia condições financeiras e também físicas, já que muitos destes bairros novos ficavam em locais de difícil acesso que não poderiam ser atendidos pelos trilhos.

Visando uma nova alternativa no transporte, em 1920 chegaram em São Paulo (importados da Europa) o auto-ônibus


Surgiam já nos anos de 1920 as primeiras linhas de ônibus, jardineiras, veículos rústicos de madeira feitos sobre chassis de caminhão, que enfrentavam ruas de difícil acesso, atoleiros, lama, subidas, descidas.
O Brás foi um dos primeiros destinos destes veículos.
Normalmente eram dirigidos pelos próprios donos, que também cobravam as passagens, limpavam e consertavam (trabalho diário, já que pelas más condições de vias, as jardineiras quebravam quase todos os dias).
Alguns destes investidores de transportes desistiam pelas dificuldades, outros, apesar do cansaço, não se entregaram e nos anos de 1940, as primeiras empresas de ônibus profissionais já demonstravam que o setor de transportes coletivos seria grande.
E o Brás era o caminho de muitas destas empresas. Ao longo do tempo, foram inúmeras que passaram pelo até então simpático bairro que era um dos principais acessos para o centro e para a crescente zona Leste. Entre tantas podem ser citadas a Empresa Auto Ônibus Alto do Pari, Empresa Auto ônibus Penha São Miguel, Empresa Auto Ônibus Mogi das Cruzes, Viação Santo Estevam, CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos, criada em 1946 e que começou a operar em 1947 o sistema de ônibus para organizá-lo, e tantas outras.
Muitos destes veículos cruzaram a famosa Porteira do Brás.

 porteira do Brás



 A porteira do Brás foi construída em 1865, ainda quando a São Paulo Railway instalava sua linha.
O objetivo era evitar acidentes envolvendo os trens. A porteira funcionou até 23 de maio de 1967.
No ano de 1968, o viaduto Nalberto Marino foi construído permitindo melhor fluidez do trânsito, que já era complicado em São Paulo, das Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia.
Quando a porteira fechava, as filhas de carros, ônibus e caminhões eram imensas.
A primeira foto da matéria foi tirada entre os anos de 1940 e 1950.
O pesquisador Carlos Coelho explica a imagem:
“Quando da construção do viaduto sobre a Rangel Pestana, os acesso e a travessia da linha férrea foram fechados,existe passarela para pedestres para cruzar a ferrovia. Do Largo da Concórdia não existe passarela para atingir a estação da CPTM. Poucos acidentes ocorreram nesta porteira, pois os trens da SPR (São Paulo Railway-depois Santos a Jundiaí) estavam chegando ou partindo. Em outras porteiras os acidentes eram frequentes, sendo os maiores aqueles das travessias da Central do Brasil em que não existia barreiras para impedir o trafego. Na foto, 1948/50, vê-se perfeitamente tal situação.
O ônibus Grassi-Volvo é de empresa particular, e ao fundo vê-se diversos caminhões utilizados para o transporte de passageiros, devido a falta de ônibus.”
A segunda foto já é dos anos de 1960 e mostra dois ônibus esperando passagem do trem na Porteira do Brás. Os veículos são um Caio da Empresa Auto ônibus Alto do Pari e um Monika (kit da Metropolitana) fabricado e operado pela CMTC, Companhia Municipal de Transportes Coletivos.
Brás São Paulo


A porteira do Brás, que era sinônimo de segurança e do desenvolvimento trazido pelos trens, acabou depois vista como um dos entraves à necessidade de o paulistano se deslocar pelo Brás, No tumultuado trânsito dos anos de 1960, quando ela se fechava provocava filas enormes nas Avenidas Celso Garcia e Rangel Pestana. Em 1968 foi construído do Viaduto Nalberto Marinho. Na foto, é possível ver como o trânsitp e o setor de transportes cresceram, com várias empresas e modelos de ônibus ligando o Brás a várias regiões e municípios. Foto: Acervo Moacir Vitorino.

A última foto é explicada por Carlos Coelho também e já se trata do viaduto no mesmo ano de sua construção, em 1968.














terça-feira, 18 de setembro de 2012

ÁRVORE GENEALÓGICA


 RESUMO DA MINHA VIDA





Figura da Árvore Genealógica

ESPANHA

Arte e Cultura Espanha

 
 http://goo.gl/maps/0rCGs

Espanha é provavelmente mais conhecida pelas touradas e pelo flamenco, mas conta também com pintores de fama mundial como são os casos de Salvador Dalí e de Pablo Picasso, desportistas como Rafael Nadal e Fernando Alonso e actores como Penélope Cruz ou Antonio Banderas. .
Outros dos pintores mais conhecidos são Goya (1746-1828) e Velásquez (1599-1660), cujas obras podm ser admiradas no Museu do Prado, em Madrid. As obras mais importantes de Velázquez são "Las Meninas e "La Rendición de Breda".
Espanha tem também alguns compositores de estatura mundial, bem como conhecidos cantores de ópera. Os compositores espanhóis de fama mundial incluem nomes como Enrique Granados, Isaac Albéniz, Manuel de Falla e Joaquín Rodrigo. Todos já ouvimos falar de Placido Domingo - o artista de ópera mais famoso de Espanha - assim como de José Carreras e de Montserrat Caballé.
A música e a dança flamenca surgiram no Sul de Espanha, mais precisamente na Andaluzia. Os ciganos enraizaram-se aqui, tendo desenvolvido a sua cultura em Espanha. Actualmente, a maioria das miúdas espanholas aprende a dançar sevillanas, uma das danças mais folclóricas.
O toureio ou a corrida de touros têm uma enorme importância na cultura espanhola. Foi no século XVIII que se tornou popular.



Países que falam espanhol(como língua de origem)


Andorra ~> Andorra-a-Velha
Argentina ~>Buenos Aires
Belize ~> Belmopan
Bolívia ~> La Paz
Chile ~> Santiago
Colômbia ~> Bogotá
Costa Rica ~> São José
Cuba ~> Havana
El Salvador ~> San Salvador
Equador ~> Quito
Espanha ~> Madrid

Guatemala ~> Guatemala
Guiné Equatorial ~> Malabo
Honduras ~> Tegucigalpa
México ~> Cidade do México
Nicarágua ~> Manágua
Panamá ~> Cidade do Panamá
Paraguai ~> Assunção

Peru ~> Lima
Porto Rico ~> San Juan
República Dominicana ~> Santo Domingo

Uruguai~>Montevidéu

Venezuela ~> Caracas
 

Principais pontos Turísticos

 A grande diversidade da cozinha espanhola é a marca inconfundível de sua gastronomia.
O mar Cantábrico oferece excelentes peixes e crustáceos. Os vales e as várzeas dos rios dão lugar a hortas que produzem legumes famosos como o feijão de Tolosa e o de Guernica, o feijão-preto e a fava asturiana, origem da favada.
Há ainda um variado cultivo de produtos como o repolho, a abóbora, o alho-poró, o milho e as batatas, como a cachelo , da Galícia. São ainda destaques os pimentões de Guernica e de Padrón. Os vales da cordilheira Cantábrica acolhem uma grande criação de gado bovino, de onde se originam carnes de qualidade, queijos e outros laticínios.
Junto às águas do Mediterrâneo, surgem quatro grandes cozinhas.
culinária da Catalunha, de Valência, de Múrcia e das Ilhas Baleares, onde combinam-se mariscos com verduras, legumes com peixes. Na Catalunha, encontram-se duas das quatro denominações de origem que regulam os azeites espanhóis: Borges Blancas e Siurana.
Na montanha, encontraremos trufas, cogumelos e o arroz molhado com vinho tinto bem encorpado. Nas Ilhas Baleares, desponta uma cozinha com traços medievais, no barroquismo de pratos com especiarias, em  que o doce, a canela e os frutos secos têm grande importância.
Há ensopados feitos com lagosta, com o raó (pequeno peixe de sabor sublime), ou com os lagostins reais de Menorca. Embutidos, ensopados de legumes e sopas também caracterizam, como tipicamente camponesa, a cozinha das Ilhas Baleares.
Das várzeas de Córdoba, Sevilha ou Granada, vêm os ingredientes de alguns dos pratos mais famosos da cozinha andaluza: o gaspacho, o salmorejo (molho feito de água, vinagre, azeite, sal e pimenta), o ajoblanco (uma sopa fria de amêndoas e alho) ou o pisto (omelete de pimentões e tomates mexidos).
Cordeiros recém-nascidos, cabritos ou crias são as preferências de um culto que se estende de norte a sul. Nas pastagens de Salamanca, se cria o porco ibérico, que abastece o mercado com carnes de singular qualidade, como rins, pernis e lombo, além de presuntos, salsichas e chouriços espanhóis.
Outro destaque da culinária da Espanha é o arroz. Distinguem-se, no mercado espanhol, três variedades: o bomba (semelhante ao arbóreo), o senia e o bahia. São eles matéria-prima para preparações como arrozes negros catalões, arroz seco como na paella, arroz molhadinho, arrozes simples, guisados ou o arroz brut. Destaca-se ainda a paella valenciana, mundialmente famosa.
Independentemente de suas especialidades, como o cocido madrileño ou as tripas, a cozinha da capital Madri fecha o ciclo. Ela é, definitivamente, o resultado de uma fusão de produtos e receitas que vão chegando de todo o país e deixando, a cada prato, o rastro de seu inconfundível sabor.
Nova cozinha espanhola
A paella é, sem dúvida, a mais conhecida e celebrada de todas as receitas espanholas.
Mas há outros pratos igualmente reverenciados neste país rico em carnes, frutos do mar e doces. São produtos de uma culinária simples, mas que hoje vive a chamada "Nueva Cocina Española", cujo esforço está em oferecer requinte e experiências inovadoras ao que já é tradicional.
Tão reverenciados quanto a paella são as "Patatas a la importancia", os "Bolinhos natalinos de peru", as "Lulas recheadas" e o "Arroz negro com lulas", especialidades comuns em todo o litoral Mediterrâneo.
As sobremesas, por sua vez, pedem considerações especiais, já que os postres --como são chamadas por toda Espanha, são as principais estrelas da confeitaria. O "Toucinho do céu", as "Maçãs assadas", o "Arroz doce", o "Queijo ricota com mel e castanhas" e a famosíssima "Crema catalana" estão entre os destaques doces.
Há ainda de se falar da herança árabe na cozinha espanhola.
É deste caldeirão mouro que surge a famosa "Torta folhada de Múrcia", tipo de empadão recheado com carnes diversas.
Culinária Espanhola
Viajando para Castela e Leão, no coração da Península Ibérica, percebe-se a presença marcante dos assados. É uma região rica em carnes suína e ovina, mas também de animais de caça. Destes lugares destacamos o "Lechazo al horno".
De toda as cozinhas do país, a que oferece maior variedade em seus cardápios é a da Andaluzia. Única região em todo território espanhol banhada tanto pelo Atlântico quanto pelo Mediterrâneo, o litoral andaluz oferece a "sopa marítima de Almería", que traz entre os seus ingredientes tamboril, camarões, pimentões vermelhos e ervilhas.
A indústria de carnes também é próspera na região, onde há predominância do rebanho suíno e seus derivados --as lingüiças, os presuntos, os lombos e as paletas. Mas a carne bovina também tem seu lugar de destaque em várias receitas andaluzas.
Entre elas, há a apreciada "Rabo de Toro", muito próxima da rabada que conhecemos.
Para finalizar, o símbolo principal da gastronomia espanhola: o azeite de oliva. Líder mundial na exportação do produto, o país tem também na Andaluzia o maior foco de contribuição para essa posição de destaque, com 80% da produção do azeite no país saindo da região.
culinária espanhola é composta de diferentes tipos de pratos devido à sua grande variedade geográfica, cultural e climática.
comida espanhola é fortemente influenciada pela variadade de frutos do mar disponíveis nas águas em volta do país, sendo a Espanha o segundo maior (depois do Japão) consumidor de peixes.
Como a Espanha tem uma história com muitas influências culturais, a riqueza e variedade da sua comida é impressionante. Muito da influência na culinária espanhola vem das tradições judaicas e mouras.
Sendo a Espanha a porta de entrada para a introdução de vários produtos originários das Américas, sua culinária não poderia passar sem batata, tomate, pimenta e feijão.
Essas são as principais influências que separam a comida espanhola da mediterrânea, as quais têm muitos alimentos e técnicas de cozinha em comum.
Um hábito popular quando os espanhóis saem para comer fora é saborear "tapas" com sua bebida. Outro favorito tradicional é o churro com uma caneca de chocolate quente para molhá-lo.
Outros pratos típicos da culinária da Espanha incluem:
Paella
Fabada Asturiana
Mariscos
Sopa Gazpacho
Lechazo asado
Chuletillas
Tortilla de patatas (omelete com batatas)
Chorizo (salsicha picante)
Jamón serrano (presunto defumado)
Cocido
Arroz a la Cubana
Turrón
Tortas de Aceite de Sevilha
cozinha espanhola é compostas por muitos pratos picantes e saborosos.
Assim como em muitos países da região mediterrânea, a cozinha espanhola utiliza muito azeite de oliva e alho.
O uso do azeite, não apenas como tempero para alimentos prontos, mas também para frituras dos cozidos, é um hábito fortemente espanhol.
Um hábito espanhol, também, é tirar uma "siesta" depois das refeições. Outro produto muito apreciado na Espanha é o vinho, que acompanha as refeições.
Internacionalmente, a paella, que consiste em um farto risoto de frutos do mar, é o prato mais conhecido e o jamón (Presunto cru ou "di Parma") uma das principais iguarias.
Lista de pratos tradicionais da Espanha

Gaspacho

Gaspacho
Gaspacho é uma sopa fria à base de vegetais hortícolas, com destaque para o tomate, o pepino e o pimento, muito popular no sul de Espanha (nomeadamente, na Andaluzia, na Estremadura, em Múrcia em Castela-La Mancha e no País Valenciano), no sul de Portugal (Alentejo e Algarve), bem como no México e outros países centro-americanos. É geralmente produzido e consumido no verão.
É um prato que permite o uso de diversos ingredientes criando variações que vão desde receitas picantes até algumas mais suaves.
Em Portugal, o gaspacho é oriundo das regiões do Alentejo e do Algarve. Normalmente, não é integralmente triturado, sendo apenas efectuado o corte dos ingredientes em pedaços relativamente pequenos, aos quais se adiciona o pão (alentejano ou algarvio), em pedaços ligeiramente maiores, no final, antes do tempero com azeite, vinagre e sal a gosto. Para que fique mais frio, é comum serem adicionados cubos de gelo.
As receitas espanholas, geralmente, são preparadas através da trituração integral de todos os ingredientes, ficando o preparado final com aspecto de um puré cremoso rosado. São conhecidas em Portugal pelo nome de "Gaspacho à andaluza".

Tortilla espanhola

Tortilla espanhola
A tortilla espanhola (ou tortilha em português) é uma espécie de omelete, feita com ovos e batatas fritas. É comum levar cebolas, dependendo da região onde é feita.
As batatas devem cozinhar lentamente primeiro no óleo ou azeite de oliva, para que enxarquem e amoleçam, dando a consistência ideal para o prato.

Paelha

Paelha
A paelha (em castelhano, catalão e no Brasil paella) é um prato típico da gastronomia de Espanha que tem as suas origens na comunidade de Valência, por isso em Portugal frequentemente é conhecida como arroz à valenciana.
Nasceu da união de vários alimentos característicos da região: arroz, frango, coelho, garrofó, tabella e ferraura - variedades autóctones de feijão -, tomate, azeite e açafrão que da o color amarelo característico do prato. Ocasionalmente pode se adicionar alcachofras e caracois, alguns também adicionam ervilhas.
Na costa e no Brasil, a paelha é um prato baseado em frutos do mar, tendo como ingrediente principais o arroz e o peixe, podendo levar: choco, lula, camarão, lagosta e mexilhão. Tradicionalmente cozinhada em um fogão de lenha numa "paelha" ou "paella" que é uma frigideira sem alça, de um diâmetro mínimo de 30 cm e de pouca profundidade.


A culinária da Espanha é uma das mais diversificadas de todo o mundo. Cada região do país possui suas próprias especialidades, e mesmo os pratos mais típicos possuem variações de acordo com a região em que é feito. Abaixo estão alguns dos pratos típicos da Espanha.
Paella
Talvez o prato mais conhecido da culinária espanhola, a Paella é um prato feito de arroz, azeite e açafrão. Com a popularização do prato na costa do país, foram acrescidos diversos frutos do mar, como camarão, lula, mexilhão e polvo.
Cocido Madrileño
Conforme diz o nome, é um dos pratos mais típicos de Madrid, cujo principal ingrediente é o grão-de-bico, mas também leva linguiça, frango, caldo, batata, acelga, vagem, repolho, entre outros ingredientes.
Gazpacho
O Gazpacho é uma sopa fria que leva tomate, pepino, alho, entre outros ingredientes. Além de ser bastante tradicional na Espanha, também desfruta de grande popularidade em Portugal. Na Espanha, há diversas variações, como o Gazpacho da Andaluzia, o de Extremadura, o de Castilla e o de La Mancha.
Tortilla de Patata
Típico prato espanhol, feito de ovos e batatas. Para uma melhor associação pelos brasileiros, é quase como um omelete. Obviamente possui variações de outros ingredientes de região para região, como champignon, pimentão e linguiça.
Tapas
As tapas tornaram-se uma referência da culinária espanhola em todo o mundo, pela simplicidade como eram feitas e pela facilidade de encontrá-las em praticamente todos os bares e restaurantes da Espanha. Com o passar do tempo, alguns restaurantes “reinventaram” as tapas, misturando diversos ingredientes, deixando-as com um ar mais moderno.
Pisto
O pisto nada mais é do que um prato feito com diversos legumes fritos, geralmente acompanhados por um ovo frito. Os legumes que normalmente vão na receita são: pimentões (verdes e/ou vermelhos), tomates e um pouco de abobrinha, mas isso varia de região para região e da época do ano que os legumes são colhidos.


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  PONTOS TURÍSTICOS DA ESPANHA